quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Risos muitos risos

Aprendemos muito com as crianças, principalmente com a forma leve delas de ver a vida. De dar uma importância enorme para algo que achamos insignificante e logo esquecer coisas que achamos que nós, por outro lado, demoramos mais para esquecer. Por exemplo. Eu raramente dou doces para meu filho, eu acho que não tem necessidade o açucar fazer parte do nosso dia a dia, é algo que faz mal em todos os aspectos, mas como é muito bom, pode ser guardado para ocasiões especiais. Ele ama picolé e, quando eu resolvo espontaneamente, sem ele me pedir, comprar um picolé na rua para ele, ele age como se tivesse ganhado na loteria, é muito engraçado e fofo. Agora tem vezes que ele cai e rala o joelho e nem chora.
Nós, adultos, temos que sempre nos lembrar desses ensinamentos e dar mais importância e relevância para as coisas mais em detrimento das ruins, não vale a pena.
Ontem foi muito engraçado, na hora de escovar os dentes, o pode de pasta de dente caiu no meu pé e lá ficou, eu tentei recuperá-lo levantando meu pé bem devagar e pegar com a mão, mas não deu certo e ele caiu no chão provocando um "opa!" em mim. Meu filho que estava vendo isso achou a cena a coisa mais engraçada da face da Terra e teve um ataque de riso, rsrsrsrs.
Hoje de manhã tivemos um momento solene. Acordei e a minha gata estava brincando com uma libélula morta, não sei como ela veio parar no meu apartamento no oitavo andar e se foi a gata que matou. Quando meu menino acordou eu avisei a ele do que eu tinha vista, para ele tomar cuidado e não pisar nela sem querer. Ele me falou: vou procurar a libélula. E voltou falando: mãe, ela não está morta, ela é de brinquedo. E na mão dele tinha uma libélula de borracha de brinquedo. Rsrsrsr Eu devo ter rido. Ele perguntou: a gata estava brincando com essa libélula? Eu falei: "não, é outra, vou procurar com você." Achamos a dita cuja no chão da sala, e a examinamos atentamente, eu chamei atenção para as asas e patas. Deixei na mesinha dele para ele ficar olhando e fiquei ouvindo ele falar: "toquei nela!"
Depois nós a enterramos (falei que era isso que se fazia quando algo morre) e eu falei: "que a libélula descanse em paz" e ele: ela está bocejando? (imagino que a palavra descanse deve ter levado ele para a palavra cansado).

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