quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Filme: O Renascimento do Parto

Não posso deixar de escrever algo sobre esse impressionante documentário que eu vi ontem no cinema. Fazia séculos que eu não ia no cinema, mas, documentário sobre parto e brasileiro, eu quis prestigiar e também ver para poder recomendar.
Dura 1:30h e esse foi o tempo que fiquei chorando, saí de lá e não sabia o que fazer da minha vida, fiquei na livraria fazendo hora para me recompor, foi duro ver e ouvir os comentários dos profissionais sobre a dura realidade dos partos no Brasil. Dá muita pena dos bebezinhos, estavam felizes na barriga da mamãe deles e de repente, são tirados de lá, sem aviso prévio, de forma abrupta e violenta, se vêem na luz ofuscante e no frio, choram um choro e desespero. Muito triste essas cesárias programadas. E a mãe? É mera coadjuvante, não participa, não vê, não toca no seu bebê. Mal o vê. Ele é levado sozinho, pelado, com frio, para longe dela, sua primeira impressão da vida é tão terrificante, só em escrever isso já fico com vontade de chorar de novo. E a mãe fica lá, sendo costurada, confusa da anestesia, sozinha também...
E aqui no Brasil todos acham essa situação normal, (o que fazer?), que devemos ficar feliz porque o neném nasceu com saúde. Será? Milhares de bebês nascem desnecessariamente prematuros, antes de estarem prontos, enfrentam problemas respiratórios, encubadoras, mais solidão, mais carência, mais longe do amor....
E os partos naturais, que direfença... Que lindo... A participação ativa da mãe e do pai, as conversas entre as contrações, a dor (que faz parte da vida, não podemos fugir disso e a dor emocional é pior que a física), caminhadas, e finalmente o parto, ver seu filho saindo de você e vindo direto para teus braços, olhar no olho dele, sentí-lo pela primeira vez, pele com pele, ver a beleza da natureza quando ele tenta dar a primeira mamada. A 10 segundos atras ele estava se alimentando pelo cordão, e á sabe mamar. Acalmá-lo e assegurar a ele que a vida é linda, tem seus problemas, mas ele vai conseguir superá-los porque você mãe, está ali para ampará-lo e vocês ainda são um só, não precisa ter medo.
Recomendo para todas as grávidas assistirem, na verdade isso é um apelo que faço:
Grávidas!! Aproveitem essa oportunidade e vão ver esse lindo documentário sobre os diversos tipos de partos e soluções que podem ser dadas para o Brasil que beneficie os bebês e os médicos. Veja pelo seu filho!

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Dia a dia

Ele é tão lindo, parece um querubim. Tem tamanho e rosto de neném mas já fala. Olha para mim e fala com a vozinha mais doce "eu te amo". Ele adora a reação que isso dá em mim. Abraços, beijos e um "eu também te amo". Ontem ele me falou sua conclusão: "Eu te amo é legal". Muito inteligente esse meu menininho de 2 anos e 4 meses, sedento por conhecimento.
Ontem e anteontem foi Rosh a Shaná, o ano novo judeu e eu o levei os dois dias seguidos para a sinagoga, teve atividade para criança (música desafinada e doces), mas reza estava linda, o Hazan cantava muito bem e tinha até instrumentos clássicos, gostei mesmo. Eu falei para ele que quem estava cantando e falando era um rabino, ele primeiro achou que era "rabinho" e eu faleu: "nããão é ra-bi-no ele está ali rezando, ou sei falando com Deus, o papai do céu." Ele não falou nada. Horas depois, já em casa, ele me pergunta: "Cadê o papai Deus?"

Voltando ao que eu estava falando no início, ele é tão lindo e tão adorável que, quando eu dei por conta eu estava emaranhada na sua teia de fofura e fazendo quase todas as suas vontades e me deixando ser mandada por uma autoridade de general. Aquilo que vemos as crianças fazerem com as mães ele estava querendo e conseguindo fazer comigo! Percebeu que quando ultrapassava  limite que estava ficando cada vez mais largo, era só soltar um "eu te amo" que tudo ficava bem de novo.

Ontem, de repente, entre uma ordem e outra, percebi a cilada que aquele ser pequeno, angelical e lindo estava me fazendo cair. Primeiro perdi a paciência, gritei (ganhei um Eu te amo) depois consegui me segurar, mas ele percebeu.

Hoje de manhã tive uma conversa com ele, falei que quem manda é a mamãe, que não pode gritar comigo e tem  que me obedecer. Se eu falo uma vez, tem que respeitar sem brigar. Vai dar certo, depende de mim.

Como diz a frase:  Filhos, se está achando fácil é porque não está educando.