sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Dia a dia

Ele é tão lindo, parece um querubim. Tem tamanho e rosto de neném mas já fala. Olha para mim e fala com a vozinha mais doce "eu te amo". Ele adora a reação que isso dá em mim. Abraços, beijos e um "eu também te amo". Ontem ele me falou sua conclusão: "Eu te amo é legal". Muito inteligente esse meu menininho de 2 anos e 4 meses, sedento por conhecimento.
Ontem e anteontem foi Rosh a Shaná, o ano novo judeu e eu o levei os dois dias seguidos para a sinagoga, teve atividade para criança (música desafinada e doces), mas reza estava linda, o Hazan cantava muito bem e tinha até instrumentos clássicos, gostei mesmo. Eu falei para ele que quem estava cantando e falando era um rabino, ele primeiro achou que era "rabinho" e eu faleu: "nããão é ra-bi-no ele está ali rezando, ou sei falando com Deus, o papai do céu." Ele não falou nada. Horas depois, já em casa, ele me pergunta: "Cadê o papai Deus?"

Voltando ao que eu estava falando no início, ele é tão lindo e tão adorável que, quando eu dei por conta eu estava emaranhada na sua teia de fofura e fazendo quase todas as suas vontades e me deixando ser mandada por uma autoridade de general. Aquilo que vemos as crianças fazerem com as mães ele estava querendo e conseguindo fazer comigo! Percebeu que quando ultrapassava  limite que estava ficando cada vez mais largo, era só soltar um "eu te amo" que tudo ficava bem de novo.

Ontem, de repente, entre uma ordem e outra, percebi a cilada que aquele ser pequeno, angelical e lindo estava me fazendo cair. Primeiro perdi a paciência, gritei (ganhei um Eu te amo) depois consegui me segurar, mas ele percebeu.

Hoje de manhã tive uma conversa com ele, falei que quem manda é a mamãe, que não pode gritar comigo e tem  que me obedecer. Se eu falo uma vez, tem que respeitar sem brigar. Vai dar certo, depende de mim.

Como diz a frase:  Filhos, se está achando fácil é porque não está educando.

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